sábado, 28 de maio de 2011

Civilização Suméria


 Os Sumérios foram o primeiro povo a habitar os territórios entre os rios Tigre e Eufrates. As primeiras populações sumérias deslocaram-se do planalto do Irã até se fixarem na região da Caldeia, que compreende a Baixa e a Média Mesopotâmia, no 4 milénio a.C. Quish foi a primeira cidade a ser fundada, tendo mais tarde aparecido as cidades de Eridu, Nipur, Ur, Uruk e Lagash.

Do ponto de vista político, as cidades sumerianas eram completamente independentes entre si. Em cada cidade, o sacerdota e um grupo de intelectuais tomava as decisões necessárias. O patesi assumia a função de um monarca, em cada cidade-Estado, e transmitia os poderes do seu cargo para um herdeiro, formando uma dinastia.

Uma das mais significativas contribuições dos sumerianos está ligada ao desenvolvimento da chamada escrita cuneiforme. Neste sistema, observamos a impressão dos caracteres sobre uma base de argila que era exposta ao sol e, logo depois, endurecida com sua exposição ao fogo. Os sumérios efectivamente produziram uma extensa actividade literária que contou com a criação de poemas, códigos de leis, fábulas, mitos e outras narrativas.

A ausência de união política entre os sumerianos pode ser percebida na existência de vários conflitos entre as cidades que ocupavam o território. Aproveitando as constantes guerras entre as cidades de Lagash e Ur, os semitas instalaram-se na Mesopotâmia e organizaram uma civilização em torno da cidade de Acad. Por volta de 2350 a.C., os acadianos conquistaram as regiões sumerianas e, assim, constituíram o Império Acádio, o primeiro grande Estado mesopotâmico.

domingo, 27 de março de 2011

Homo Sapiens Sapiens


O Homo sapiens sapiens, ou Homem actual, surgiu à cerca de 40 mil anos. O aparecimento do homo sapiens sapiens levou à extinção de todas as outras espécies de hominídeos e aumentando significativamente o seu número. Esta espécie foi-se reproduzindo e instalando-se por todo o planeta, graças à alteração do clima, provocada pelos gelos da última glaciação. As características físicas do homo sapiens sapiens são praticamente as mesmas do homem actual: tinha cerca de 1,60 m/ 1,85 m de altura, face e maxilares semelhantes aos do Homem actual. Fabricava instrumentos em diversos materiais já com um elevado nível de aperfeiçoamento técnico e praticava ritos mágicos, numa tentativa de dominar o que estava para além da sua compreensão e para salvaguardar a sua sobrevivência. Desses rituais destacam-se o culto dos mortos e o sucesso das caçadas realizando danças, sacrifícios humanos, pintando e esculpindo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Homo Sapiens



Logo a seguir ao Homo Habilis surgiu o Homo Sapiens.
O Homo Sapiens viveu à cerca de 200 mil anos a.C. na Europa, Ásia, América e Ocêania e tinha cerca de 1,50 m/1,70 m. Este vivia essencialmente de uma economia recolectora*, por isso estava profundamente condicionado pela região onde habitava. Quando faltavam alimentos o Homo Sapiens deslocava-se para outras regiões com recursos indispensáveis, portanto era nómada.
O Homo Sapiens aperfeiçoou também os instrumentos, criando raspadores e lâminas.
Em relação aos seus antepassados este hominídeo revelava uma atitude diferente, enterrando-os em sepulturas, que podiam ser escavadas ou apenas cobertas com pedras. Por esta razão o Homo Sapiens demonstra ter já consciência da importância do grupo.


*economia recolectora - tipo de economia em que o Homem se limita a recolher da Natureza os alimentos de que necessita para a sua subsistência.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Homo Erectus - o fogo

A capacidade de controlar o fogo permitiu que se adaptassem a locais frios, e também com que pela primeira vez uma espécie pudesse cozinhar a sua própria comida, o aquecimento e iluminação das cavernas, o desenvolvimento da linguagem e dos laços entre os membros do grupo e uma maior defesa contra os animais ferozes.

terça-feira, 22 de março de 2011

Homo Erectus

A seguir ao Homo Habilis surgiu o Homo Erectus. Este media entre 1,30 e 1,70 m de altura, e o seu volume craniano era entre 750 e 1250 cm³ e possuía um vérebro com metade do tamanho do nosso.
O Homo Erectus habitava em cavernas e produziam e usavam ferramentas mais evoluídas do que as que o Homo Habilis criava (como macahdos de mão). Acredita
-se que produziram ferramentas de madeira e armas, mas não foram preservadas. O Homo Erectus foi o primeiro do género Homo a iniciar uma migração do continente africano para diversas regiões. A sua alimentação era à base de: vegetais, frutas folhas, raízes e animas.
Esta espécie ficou marcada essencialmente pela descoberta do fogo.


segunda-feira, 21 de março de 2011



Como já referimos anteriormente, o homo habilis ficou conhecido por manufacturar ferramentas com materiais como pedras, madeira, osso, etc.
Estas ferramentas, pelo facto de serem de natureza duradoura adquiriram também uma função de sinalização e marcação de território. Ao contrário de outras espécies que marcavam o seu território através da presença física ou necessidades temporárias tais como fezes e urina, a presença de um utensílio durável tem a capacidade de marcar uma área mesmo que o indivíduo não esteja presente. Esta talvez tenha sido uma das primeiras características humanas adquirida ao longo de sua evolução.

terça-feira, 1 de março de 2011

Homo Habilis


A designação de "hábil" provém do facto de terem sido encontradas ferramentas primitivas em conjunto com os vestígios fósseis comprovativos da sua existência. O habilis terá vivido entre 2,4 e 1,5 milhões de anos. Descendeu o Australopiteco e assemelha-se muito a este. A face é ainda primitiva, mas é menos projectada que no Australopiteco.  O tamanho médio do cérebro, 650 cc, é marcadamente maior que nos Australopithecus.
A sua altura seria de aproximadamente 127 cm, com um peso de, aproximadamente 45 kg, apesar de as fêmeas poderem ser menores. A sua alimentação incluiria também carne, como parece indicar a presença de ossos de animais com vestígios de corte de utensílios de pedra encontrados juntamente com os seus restos fósseis.
Desde a sua descoberta que tem sido uma espécie envolta em controvérsia.